segunda-feira, 31 de maio de 2010

renout garcia founes

Rosenberg Trio & Raphael Fays

Koussevitzky ,Serge Valse miniature

Biografia de Koussevitzky

Koussevitzky nasceu numa pobre família de Judeus e cresceu em Vyshny Volochyok, Tver Oblast, aproximadamente 250 km de Moscou. Seus pais eram músicos profissionais que ensinaram ele a tocar violino, cello e piano. Aos quatorze anos de idade ele estudou música teórica e baixo no Instituto Musico-Dramático de Moscou. Ele era um excelente baixista, trabalhando na orquestra do Teatro Bolshoi aos vinte anos e sucedendo seu professor como principal baixista aos vinte e sete anos. Em 1901 ele fez sua estréia como solista, em Moscou, e ganhou ótimas críticas pelo seu primeiro recital em Berlim em 1903. Em 1902 ele casou-se pela primeira vez, com a dançarina Nadezhda Galat. No mesmo ano ele escreveu um concerto popular para baixo. Koussevitzky se divorciu de Galat e casou-se com Natalie Ushkov, a filha de um empresário dos chás, em 1905. Nesse mesmo períoso ele converteu-se ao Cristianismo. O casal mudou-se para Berlim, onde ele estudou condução com Arthur Nikisch.

Em 1908, Koussevitzky fez sua estréia como maestro com um concerto com a Filarmônica de Berlim. No próximo ano ele fundou sua própria orquestra em Moscou. Durante o período de 1909 à 1920 ele se estabeleceu como um excelente maestro na Europa. Após a Revolução Russa, voltou para sua terra natal por um breve período para conduzir a Orquestra Sinfônica do Estado Petrogrado. Em 1920 fez seu caminho a Paris, onde organizou concertos apresentando novas obras de Prokofiev, Stravinsky e Maurice Ravel. Em 1924 ele se mudou para os Estados Unidos e acabou se tornando um cidadão estadunidense em 1941.
Em 1924 ele foi nomeado o maestro da Orquestra Sinfônica de Boston, começando uma era dourada que só terminou em 1949. Nesses vinte e cinco anos à Frente da OSB ele se firmou como um excelente maestro americano e desenvolveu programas educacionais sobre música em Tanglewood. No início dos anos de 1940 ele descobriu o jovem tenor Alfredo Cocozza, que viria a ser conhecido como Mario Lanza, e forneceu-lhe uma bolsa para frequentar Tanglewood. Com a Sinfônica de Boston ele fez gravações com ótimas críticas. Seus alunos foram Leonard Bernstein, Samuel Adler e Sarah Caldwell.

O concerto mais conhecido para Contrabaixo

Koussevitzky ,Serge Doublebass Concerto Op 3 MOV I



Koussevitzky ,Serge Doublebass Concerto Op 3 MOV II






Pedro Saavedra

quinta-feira, 27 de maio de 2010

O violino jazzista

O primeiro país em que o jazz fincou suas raízes e depois gerou uma influência significativa foi a França, através da guitarra cigana de Django Reinhardt e o violino de Stephane Grappelli. Grappelli nasceu em Paris no dia 26 de janeiro de 1908 e em 1927 começou a carreira tocando em cabarés e filmes mudos.

Após uma jam session bem sucedida com Django, os dois criaram o quinteto do Hot Club of France que durou de 1934 até 1939. Dessa associação surgiu músicas como "Minor Swing" e "Djangology".

Em 1940, Grappelli começou a sua parceria com o pianista inglês cego, George Shearing, mas também se reunia com Django, esporadicamente até a sua morte em 1953.

Mas a sua carreira na América deslanchou em 1969 no Newport Jazz Festival, numa performance que ia do ragtime ao bluegrass, fazendo de Grappelli uma estrela internacional. Seu estilo doce, bem ritmado, com belas linhas líricas, fez dele um músico popular fora do campo jazzístico.

Além das obras preciosas geradas com Django, Grappelli gravou mais de cem álbuns e entre eles se destacam aqueles realizados com Duke Ellington, Benny Carter, Coleman Hawkins, Earl Hines e Martial Solal. Grappelli morreu em Paris em primeiro de dezembro de 1997.Grappelli morreu em Paris em primeiro de dezembro de 1997.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Domenio Dragonetti

Domenico Dragonetti (7 de abril de 1763 - 16 de abril de 1846) foi um grande músico e pioneiro do contrabaixo. Ele permaneceu por trinta anos em na sua cidade natal, Veneza, na Itália e trabalhou no Ópera Buffa, Capela de São Marcos e no Grand Opera em Vicenza.

Nessa época havia se tornado notável em toda a Europa e tinha recusado várias oportunidades, incluindo as ofertas de Tzar of Rússia.


Domenico Dragonetti, 1794, mudou-se para Londres para tocar na orquestra do Teatro do Rei, e estabeleceu-se lá para o resto de sua vida.Aos cinquenta anos, se tornou uma figura proeminente nos eventos musicais da capital inglêsa, realizando concertos da Sociedade Filarmônica de Londres, bem como em mais eventos privados, onde se encontrava com as pessoas mais influentes do país, como o Prince Consort e o duque de Leinster.

Ele estava familiarizado com os compositores Joseph Haydn e Ludwig van Beethoven, a quem visitou em várias ocasiões, em Viena, onde mostrou as possibilidades do contrabaixo como instrumento solista. A sua habilidade no instrumento também demonstrou a relevância de escrever partituras para contrabaixo na orquestra separada da do violoncelo, que era a regra comum na época. Ele também é lembrado hoje pelo arco Dragonetti, que evoluiu ao longo de sua vida.





Pedro Saavedra

segunda-feira, 12 de abril de 2010

O legado musical que Portugal deixou e/ou deu ao Brasil

Que legado musical deixou Portugal no Brasil?

Foi de Portugal que o Brasil recebeu a transmissão da quadratura estrófica, assim como todo o sistema harmónico tonal que é o próprio fundamento de toda a música do Ocidente. A maioria dos textos literários veio, igualmente, da Corte Portuguesa, tal como uma aproximação dos cantos tradicionais lusitanos. Provavelmente, foi Portugal que introduziu a síncope em território Brasileiro, sendo depois aprimorada com a presença dos negros.

Várias danças originam-se da República Portuguesa como a roda infantil, as danças dramáticas como o Reisado (Pastoris, a Nau Catarineta), que chegam a constituir autênticos autos, além das formas poéticas e líricas como a Moda, o Acalanto, o Fado – que era, aliás, originalmente dançado.

Todos os instrumentos musicais básicos – como violão (guitarra clássica em Portugal), flauta, cavaquinho – que irão desempenhar, três a quatro séculos mais tarde, um papel fundamental na formação do choro e em toda a música instrumental brasileira executada por pequenos grupos, chegaram ao Brasil via Portugal.

Assim foi também com instrumentos tão significativos para a evolução da música brasileira – como o violino , o piano, a clarineta , o contrabaixo e o violoncelo. E das heranças mais populares temos a sanfona, a viola , o triângulo, e até o pandeiro.

Mário de Andrade, por sua vez, foi o pesquisador que melhor esmiuçou a influência lusitana na formação da música popular brasileira, considerando-a nada menos que "a mais vasta de todas" especifica que "o mais importante da herança musical portuguesa é europeu e não exatamente lusitano", enfatizando ainda as contribuições musicais que o Brasil, por sua vez, teria dado a Portugal , incluindo elementos rítmicos de origens tão discutíveis como o fado e a modinha.

Vazken V. Fermanian

segunda-feira, 22 de março de 2010

Claves em que cada instrumento toca



O Violino toca na clave de Sol.

A Viola toca na clave de Dó (na terceira linha). No entanto, pode ainda tocar na clave de sol e na clave de fá.

O Violoncelo toca na clave de Fá. No entanto, pode ainda tocar na clave de Dó (na quarta linha) e na clave de sol.

O Contrabaixo toca na clave de Fá mas sempre uma oitava a baixo.

José M. Marques

Exemplos sonoros das cordas friccionadas anteriormente referidas

Violino




Viola




Violoncelo





Contrabaixo



José M. Marques

Cordas Friccionadas



Violino – É constituído, basicamente, por quatro cordas afinadas em quintas (mi, lá, ré e sol). Para ser tocado, o violino é "encaixado" na zona da clavícula, abaixo do queixo do músico, enquanto o arco é segurado com a outra mão e assim friccionando as cordas.





Viola (Violo de arco e/ou violeta) – Tem a estrutura igual à do violino e, para ser tocado, deve-se ter a mesma posição. No entanto, as dimensões são um pouco maiores. Tem, tal como o violino, quatro cordas e afinação em quintas (embora com cordas diferentes que as usadas no violino - dó, sol, ré, lá). Naturalmente, tem um timbre mais grave do que o do violino.





Violoncelo – De uma maneira simples, pode-se dizer que o violoncelo é uma viola de arco em que se toca na posição vertical por causa do tamanho. Com cerca de 1.20 m também tem quatro cordas afinadas em quintas (dó, sol, ré e lá). Tem um timbre grave e aveludado e é o instrumento que mais se assemelha à voz humana.





Contrabaixo – O mais grave e maior instrumento de cordas friccionadas. O Contrabaixo actual tem 1.80m de comprimento e é afinado em quartas (mi, lá, ré e sol). Às vezes pode ter uma quinta corda, afinada em Dó maior.

José M. Marques

segunda-feira, 8 de março de 2010

Sites importantes

Antes de mais e muito brevemente, gostaria de apresentar alguns sites que penso ser de extrema importância para qualquer músico e, em especial, para os instrumentistas de cordas. São sites onde se discute a música de uma maneira querida e profissional e onde se pode encontrar partituras (que tantas vezes nos fazem falta...) para quase todos, senão mesmo todos, os instrumentos.

(site destinados a violoncelistas em concreto) - http://thecellogeek.blogspot.com/


(site destinado a todos os músicos) - http://www.imslp.org/


Abraços e bom estudo :P.

José M. Marques